sábado, 23 de abril de 2011 0 comentários

"Cada voz que canta o amor..."






Assim, meio que perdidos, nos encontramos. Assim, meio que dispostos, nos aceitamos. Assim, totalmente puros, nos amamos. Assim..

quinta-feira, 24 de março de 2011 0 comentários


"A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Pra que ele possa ser de alguém!"


Foto: "A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém!"
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011 0 comentários

Se avexe não!


Lembrei do filme Procurando Nemo, a Dori, aquela “peixinha” azul que vivia esquecendo-se das coisas. Tem uma frase dela que retrata essa necessidade que temos de apressar as coisas. Esperar sempre mais das pessoas e das situações. “Continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar”. Por que não procuramos fazer isso? Simplesmente nadar!
Essa nossa sangria desatada de apressar as coisas. Deixemos simplesmente acontecer no seu tempo, e então não perderemos o sabor das surpresas, que na maior parte são boas. Não nos avexemos!
“Se avexe não, que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada!”
Quando li, sim porque primeiro li a letra e depois fui ouvir a música, um forrozim pé de serra gostoso, eu senti certa tranqüilidade. Pra quê correr, se as coisas podem e devem tomar seu tempo natural?  Pois é, seu tempo natural. 

“Se avexe não
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas
Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa


Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexoravelmente chega lá
Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa, ou seja, lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010 0 comentários

...



Não sei todas as coisas do mundo. Não sei se estão certas. Não sei se são erradas. Sou um turbilhão de emoções, sentimentos, sensações. Tudo misturado. Tudo tão rápido. Que as vezes é difícil acompanhar o metabolismo do meu ser.
Penso rápido, crio rápido e executo rápido. Mas nem tudo precisa dessa exatidão de tempo, de espaço. Só precisa se deixar levar. De vez em quando acontece. Deixar as coisas correrem. Deixar serem naturais.
Sou tão autêntico que às vezes sinto que nem eu mesmo consigo acompanhar. Imagino quem está perto de mim. Difícil, temperamental, de personalidade forte. Enfim. Seja o que me denominem, é só prestar um pouco atenção. Ler a minhas entre linhas e perceber que nem tudo são fogos. Há ali algo subtendido. “Pode até parecer careta, pois que seja careta enfim”.
Lamento que nem tudo saia como planejado. Sinto por não acontecer da forma que planejamos. Mas penso (sim, penso e penso e penso muito), será que era da forma certa? Se era ou não, o que de verdade sinto é que sempre pra mim é intenso e verdadeiro. Simples como uma foto preta e branca. Talvez não fosse o momento, talvez fosse e não foi percebido. Mas uma coisa sim eu posso afirmar: fora verdadeiro em toda a sua plenitude.
sábado, 23 de outubro de 2010 0 comentários

São apenas aberrações mentais!


Nossa! Porque nosso sossego é retirado assim do nada hein?
Lembro que me disseram uma vez que devemos ter cuidado com o que desejamos. E acho que é verdade. Desejamos tanta coisa que quando conseguimos ou imaginamos que conseguimos pronto: o que era pra ser tranqüilo tira nosso sossego. Bem feito! Vai ficar furçando por ai onde não deve. A verdade é que meus dias foram invadidos por frustrações, ansiedade em demasia, uma vontade quase incontrolável de saber onde está, o faz, por que faz ou deixa de fazer. Uma paranóia quase que claustrofóbica. “Por que você não atende minhas ligações...”
Sinto-me tão vazio, pequeno diante das encenações, Mas tudo bem. Isso com certeza vai passar. As palavras soltas, gratuitas. Nunca devemos soltar, oferecer palavras gratuitas. Todas têm que fazer sentido. Ter emoção, sentimento. Dizer algo de verdade.  “quem visitou os corredores da minha alma...” Ô peste! Isso vai passar sim. Não pode ser bom se me faz mal. São apenas aberrações mentais.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010 0 comentários

Hoje.

Hoje acordei com uma vontade de colo. Uma saudade de tempo antigo. Quando tudo era maravilhosamente incrível! Ainda o é, mas só que hoje, tudo têm um peso relativamente sério. Hoje o dia surgiu nublado, e claro, contribuiu para essa melancolia. Mas não acho ruim não, pelo contrário. É até bom, sabe? Ficar quietinho, pensar nas coisas que foram feitas e as que ainda podem ser feitas e as que ainda surgirão num dia de terça-feira qualquer. (Risos) Vontade de colo. Vontade doida de cafuné. Engraçado que quando estamos tomados por esse clima tudo tem um certo peso saudoso pra gente, né? Então, fico aqui aguardando mais uma lembrança que surgirá ao longo do dia nublado que segue.
domingo, 25 de julho de 2010 0 comentários

Ainda ouço as canções que você fez pra mim


Hoje andando pelas calçadas do meu pensamento, me deparei com você. Senti um forte aperto no peito. Sei lá, acho que as emoções sempre são assim: inesperadas, fortes e explosivas. Mas você ainda mantinha o mesmo semblante da ultima canção. O mesmo sorriso bobo que adorava. O mesmo olhar pidão. A mesma gargalhada. As ruas das memórias foram abertas e erguiam-se nelas, prédios das lembranças guardadas nas estações de nossos corações. E nos alto-falantes das ruas, as canções que outrora fizemos, tocavam. “Olha vem comigo a onde for”, você disse sorrindo. Sorri. E caminhamos, rimos e nos olhávamos como se tudo não houvesse importância. Mas havia, né? E cada rua atravessada, uma nova canção, aquelas feitas, tocavam. Foi bonito. Um bonito encontro. Mas, pensamento é pensamento e assim como chega, vai. Rápido e sem despedidas. Sem um “tchau”, “olá”, “até mais”. Simplesmente se vai. E com ele os sorrisos, os olhares, as ruas, as cores e as canções. E volto ao meu caminho assobiando uma canção.
 
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