domingo, 25 de julho de 2010 0 comentários

Ainda ouço as canções que você fez pra mim


Hoje andando pelas calçadas do meu pensamento, me deparei com você. Senti um forte aperto no peito. Sei lá, acho que as emoções sempre são assim: inesperadas, fortes e explosivas. Mas você ainda mantinha o mesmo semblante da ultima canção. O mesmo sorriso bobo que adorava. O mesmo olhar pidão. A mesma gargalhada. As ruas das memórias foram abertas e erguiam-se nelas, prédios das lembranças guardadas nas estações de nossos corações. E nos alto-falantes das ruas, as canções que outrora fizemos, tocavam. “Olha vem comigo a onde for”, você disse sorrindo. Sorri. E caminhamos, rimos e nos olhávamos como se tudo não houvesse importância. Mas havia, né? E cada rua atravessada, uma nova canção, aquelas feitas, tocavam. Foi bonito. Um bonito encontro. Mas, pensamento é pensamento e assim como chega, vai. Rápido e sem despedidas. Sem um “tchau”, “olá”, “até mais”. Simplesmente se vai. E com ele os sorrisos, os olhares, as ruas, as cores e as canções. E volto ao meu caminho assobiando uma canção.
domingo, 18 de julho de 2010 0 comentários

“A melhor solução nem sempre é a melhor escolha.” Acho que não é que não seja a melhor escolha. Mas é que é bem difícil mesmo. Acho que vivemos tão comodamente na nossa comodidade que fica difícil mesmo começar uma nova caminhada. Decidir largar as coisas, sair da zona de conforto para finalmente estar confortável. Complicado entender? Bom simplificando as coisas: decidi ser feliz da minha maneira, saca? Deixar aquilo que me fazia infeliz, me deixava insatisfeito, para buscar, lutar por aquilo que me deixe satisfeito. Que meus talentos possam ser vistos, aprimorados. Que possa realmente fazer aquilo que gosto. Fácil? Não vai ser mesmo. Mas vou seguir tranqüilo. É isso. Tenho dito.
sábado, 10 de julho de 2010 0 comentários
Então é assim! Chega a hora e pronto!
"Mas dá um medo?!"
Bom, tudo na vida tem sua hora: nascer, beijar, transar, andar, falar, trabalhar, estudar, namorar, casar (sic), morrer. Enfim, alguma hora chega a hora. Já prestou atenção que toda mundança significativa causa um furdunço na nossa vida. Acho que é porque vivemos muito na nossa zona de conforto, aí quando somos submetidos a algo novo: danou-se! As pernas tremem, a gente acha que é ruim e não devemos nem se envolver. Mentira! Temos sim que se jogar de corpo e alma. Porque vai chegar um momento em que não podemos mais nos segurar. Deixemos de viver nos bastidores dessa peça teatral que é a vida e passemos a ser protagonistas de nosso próprio destino. 
"Mas dá um medo?!" - E daí?  - O medo é só um tempero de nosso sucesso vindouro. Acreditamos. Mudamos e pronto. Mas quando saber que chegou o momento? Sempre sabemos. Sempre, acredite. E pra mim, esse momento chegou. Como? Quando me senti infeliz, insatisfeito. Sabe quando você mergulha fundo na água e fica submerso, tentando ficar o maior tempo possível lá embaixo e sobe assim que o ar falta? Então, mesma coisa.

"Minhas asas nasceram e não fico mais engaiolado!"

 
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