Hoje andando pelas calçadas do meu pensamento, me deparei com você. Senti um forte aperto no peito. Sei lá, acho que as emoções sempre são assim: inesperadas, fortes e explosivas. Mas você ainda mantinha o mesmo semblante da ultima canção. O mesmo sorriso bobo que adorava. O mesmo olhar pidão. A mesma gargalhada. As ruas das memórias foram abertas e erguiam-se nelas, prédios das lembranças guardadas nas estações de nossos corações. E nos alto-falantes das ruas, as canções que outrora fizemos, tocavam. “Olha vem comigo a onde for”, você disse sorrindo. Sorri. E caminhamos, rimos e nos olhávamos como se tudo não houvesse importância. Mas havia, né? E cada rua atravessada, uma nova canção, aquelas feitas, tocavam. Foi bonito. Um bonito encontro. Mas, pensamento é pensamento e assim como chega, vai. Rápido e sem despedidas. Sem um “tchau”, “olá”, “até mais”. Simplesmente se vai. E com ele os sorrisos, os olhares, as ruas, as cores e as canções. E volto ao meu caminho assobiando uma canção.
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