domingo, 3 de janeiro de 2010

No divã

Vivemos escolhendo tudo. A roupa que vestimos, a comida que comemos. As músicas. Os livros. Os amigos. Os caminhos. E até de quem gostar. É uma pressão tão grande que às vezes temos a impressão de implodir. Sim, implodir, que é o contrário de explodir. Não explodimos porque temos medo de parecermos fracos. Mas, se o somos?!! Coisa de louco é ser gente, né? Arquitetamos até nossas fraquezas. Até parece!
Guardamos tudo também. E aguardamos. O momento de vestir uma roupa nova. A ocasião de falar algo de importância. Empurramos com a barriga, como se costuma dizer.
Acredito que devemos aguardar sim, o momento das coisas. Mas não deixar tanto tempo correr, porque aí, o tempo pode passar sem que percebamos. Aí já era, já era, e ninguém virou jantar!
Usemos as roupas assim que comprarmos, lemos o livro ao pegarmos, falemos o que temos vontade.
Os problemas? Bom, esses sempre vão existir, não tenha dúvida. Mas e daí? Eles vêm e vão.
Deixemos a rua nos levar, ver as luzes da cidade iluminando-a. Nos deixar ser banhados pela lua.
E os problemas? Bom, se tive problemas um dia, não foi por falta de felicidade.
Tenho dito.

1 comentários:

Jade Le Fée ' disse...

"lemos o livro ao pegarmos"

î Arrã. Vou finjiir que acredito'

Ps: Adorei o texto. Muito inspirador.

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